25 ottobre 2006

A canção da minha alma...


Caruso
By Josh Groban
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Caruso per sempre nella mia anima...
Há muitos anos, Lucio Dalla passou um verão em Sorriento,
no hotel onde havia estado o maior tenor de todos os tempos: Enrico Caruso.
Visitou o quarto que albergara o cantor lírico,
que continuava intacto, com fotos de Caruso,
alguns livros e o seu piano.
Dalla usou este piano
para escrever uma canção dedicada ao grande tenor.
Encontrou Angelo,
dono de um bar próximo do hotel,
que, tendo conhecido e conversado com Caruso,
lhe falou dos seus últimos dias de vida.
Caruso encontrava-se doente com cancro na garganta
e sabia que a sua vida estava a chegar ao fim.
No entanto, isso não o impedia de dar lições de canto
a uma jovem cantora da qual, diz-se, estava enamorado.
Numa das últimas noites da sua vida,
uma noite quentíssima,
quis cantar para a rapariga,
que o observava admirada em virtude do seu estado gravíssimo
e pediu que colocassem o piano no terraço com vista para o porto.
E, então, Caruso cantou uma canção apaixonada,
uma confissão de amor e sofrimento
(duas coisas que, muitas vezes, andam a par...).
A sua voz era ainda tão potente
que se fez ouvir no porto
e os pescadores ficaram a ouvi-lo nos seus barcos.
As luzes desses pequenos barcos pareciam estrelas no céu.
Olhando-as, Caruso encontrou forças para continuar a cantar,
perdendo-se, comovido,
nos olhos da jovem que,
inclinada sobre o piano,
o olhava com ternura.
O estado de saúde de Caruso agravou-se nessa noite
e, umas horas depois, partiu.
Carla Augusto

CARUSO
Qui dove il mare luccica
e tira forte il vento
su una vecchia terrazza
davanti al golfo di Surriento
un uomo abbraccia una ragazza
dopo che aveva pianto
poi si schiarisce la voce
e ricomincia il canto
te voglio bene assaie
ma tanto tanto bene sai
è una catena ormai
che scioglie il sangue dint'vene sai
vide le luci in mezzo al mare
pensò alle notti là in America
ma erano solo le lampare
e la bianca scia di un'elica
sentì il dolore nella musica
si alzò dal pianoforte
ma quando vide la luna uscire da una nuvola
gli sembrò pìú dolce anche la morte
guardò negli occhi la ragazza
quegli occhi verdi come il mare
poi all'improvviso uscì una lacrima
e lui credette di affogare
te voglio bene assaie
ma tanto tanto bene sai
è una catena ormai
che scioglie il sangue dint'vene sai
potenza della lirica
dove ogni dramma è un falso
che con un po' di trucco e con la mimica
puoi diventare un altro
ma due occhi che ti guardano
così vicini e veri
ti fan scordare le parole
confondono i pensieri
così diventa tutto piccole
anche le notti là in America
ti volti e vedi la tua vita
come la scia di un'elica...
ma si è la vita che finisce
ma lui non ci pensò poi tanto
anzi
si sentiva già felice
e ricominciò il canto
te voglio bene assaie
ma tanto tanto bene sai
è una catena ormai
che scioglie il sangue
dint'vene sai...

3 commenti:

Anonimo ha detto...

Olá Carlinha!
Esta é uma verdadeira história de amor!Lindíssima!
bjs, Dora

Carla Augusto ha detto...

Já imaginava que ias gostar!
BACI
Carla

Anonimo ha detto...

Carla,tenho estado a ver e ler atentamente o teu blog.
Esta historia arrepiou-me verdadeiramente pela maneira como é contada e pelo sentimento que nele encerra!
um beijo doce para ti!