31 dicembre 2006
FELICE ANNO NUOVO!!!
Desejo um óptimo 2007 a todas as pessoas que me são queridas!
Uma palavra especial...
Aos meus ex-alunos: continuem a lutar por aquilo que mais desejam!
Nunca desanimem nem desistam perante nenhum obstáculo!
"Pela rua do já vou
chega-se à casa do nunca", dizia Goethe. Por isso, caminhem! AGORA!
Lembrem-se sempre do Principezinho...
e já sabem onde me encontrar!
Um beijinho para todos, principalmente para a Joana Reis, Joana Silva, Liliana, Solange, Ana, Tânia, Andreia, Vanessa, Filipe e Daniel.
Aos meus actuais alunos: Muita "energia" para prosseguir neste segundo período! Obrigada pelo carinho demonstrado!
Carla Augusto
30 dicembre 2006
A minha maninha Vanessa
29 dicembre 2006
28 dicembre 2006
26 dicembre 2006
10 dicembre 2006
03 dicembre 2006
Susanna Tamaro - Frammenti (I)
"Ogni cosa nel mondo ha il suo opposto.
Il nord e il sud.
L’alto e il basso.
Il freddo e il caldo.
Il maschio e la femmina.
La luce e il buio.
Il bene e il male.
Ma allora, se davvero è così, perché è possibile dire «Ti uccido »
e non è possibile dire «Ti restituisco la vita » ?
La vita è nata prima dell’uomo e nessun uomo è in grado,
con la sua sola volontà, di creare la vita.
« Muorì! » possiamo gridare, ma non « Vivi! ».
Perché ? cosa si nasconde in questo mistero?"
Susanna Tamaro, Rispondimi...
Porque a vida e a morte se diluem num mistério indecifrável?
Porque...
Carla Augusto
27 novembre 2006
Para ti, que vives em mim
Faltavam vinte minutos para as seis da manhã quando o seu coração se cansou...
Nada mais foi igual.
Nada mais será igual.
Carla Augusto
25 novembre 2006
Rómulo de Carvalho
Rómulo de Carvalho, com o pseudónimo António Gedeão, foi professor, pedagogo e autor de manuais escolares, historiador da ciência e da educação, divulgador científico e poeta. Natural de Lisboa, onde nasceu em 24 de Novembro de 1906, estudou no Liceu Gil Vicente e terminou o curso de Física na Universidade do Porto.
Carla Augusto
Eu queria agradecer-te, Galileo,
a inteligência das coisas que me deste.
Eu,
e quantos milhões de homens como eu
a quem tu esclareceste,
ia jurar - que disparate Galileo!
- e jurava a pés juntos e apostava a cabeça
sem a menor hesitação
-que os corpos caem tanto mais depressa
quanto mais pesados são.
Pois não é evidente, Galileo?
Quem acredita que um penedo caia
com a mesma rapidez que um botão de camisa
ou que um seixo na praia?
Esta era a inteligência que Deus nos deu.
(…) Por isso estoicamente,
resistente a todas as torturas,
a todas as angústias,
enquanto eles,
foram caindo,
caindo,
caindo,
caindo,
caindo sempre,
e sempre,
ininterruptamente,
na razão directa dos quadrados dos tempos.
20 novembre 2006
Canzone inolvidabile per me
19 novembre 2006
Per Dora, con amicizia
14 novembre 2006
Ao meu Pai
Da janela do meu quarto
Vejo esta chuva
Fria e impiedosa
Ensombrando a minha dor
De te ter tão distante
Avivando incessantemente o meu desejo
De te querer perto de mim
Chove
Chove cada vez mais
Não sei se lá fora
Se dentro de mim
Carla Augusto
Caminhando na luz
25 ottobre 2006
Palavras do coração
(Palavras menores
para modelos maiores)
A palavra
surge
comove
fascina
inventa
o símbolo
a crença
A palavra
vive
no escritor
no livro
no leitor
A palavra
é o modelo
é o anti-modelo
é obra inacabada
é tinta derramada
do coração de Natália
do olhar de Manuel
do pensamento de Saraiva
A palavra
é o que resta
num mundo que gira
cada vez mais depressa
é o que fica de ti
quando partes
quando Vivaldi regressa
nas andorinhas da tua infância
A palavra
é o que fica
quando o coração se cansa
e o gesto se apaga
é o sémen que fecunda
a memória das vidas interrompidas
Escrevi e publiquei este poema em homenagem a Natália Correia, Manuel da Fonseca e António José Saraiva em 1993, ano em que partiram destas terras e se entregaram a outros voos.
Tive a sorte de falar com a Natália algumas noites no seu bar “O Botequim”.
Manuel da Fonseca foi o primeiro escritor com quem dialoguei, há muitos muitos anos, numa aula de Língua Portuguesa de 9ºano, onde com a sua doçura conseguiu cativar os alunos para a sua escrita.
António José Saraiva vestia um sorriso simpático nos corredores da Faculdade de Letras de Lisboa e encantava todos aqueles que assistiam às suas intervenções em encontros sobre literatura.
Fica sempre em nós a lembrança daqueles que, de uma ou outra forma, se cruzam connosco e nos dizem alguma frase que permanece.
Vivaldi desde cedo habitou os meus silêncios.
A pintura é de Matisse e evoca memórias de sonho e liberdade.
Carla Augusto
Labirinto
Hoje lembrei-me de uma frase de Norberto Bobbio:
"O que o labirinto ensina não é onde está a saída,
mas quais os caminhos que não levam a lado algum".
IL LABIRINTO
Nel tuo labirinto
ora io sono entrato
in….punta.…di….piedi
per scoprirti solo in un remoto angolo
nascosto nell’ansiosa attesa
del filo della dolce Arianna
persa dietro al suo Teseo
e incurante del tuo S. O. S
Il mio
a r r i v o
improvvisato
ti ha ammutolito
ma la mia lunga mano
ti ha riscaldato l’anima
e ti ha infervorato il cuore
togliendoti l’iniziale totale
soggezione e sfiducia nel
prossimo vicino e lontano
Una forza oscura
mi voleva allontanare
per sempre da tema
un arcano
incantesimo
mi legava ai begli schemi
ai bei colori q u i ll a n t i
ai piani e volumi rotolanti e iridati
dalla sorgente viva
dell’ispirazione artistica
Gianni Latronico
A canção da minha alma...
Visitou o quarto que albergara o cantor lírico,
Caruso encontrava-se doente com cancro na garganta
Numa das últimas noites da sua vida,
A sua voz era ainda tão potente
O estado de saúde de Caruso agravou-se nessa noite
e tira forte il vento
su una vecchia terrazza
un uomo abbraccia una ragazza
poi si schiarisce la voce
te voglio bene assaie
ma tanto tanto bene sai
è una catena ormai
che scioglie il sangue dint'vene sai
vide le luci in mezzo al mare
pensò alle notti là in America
ma erano solo le lampare
sentì il dolore nella musica
ma quando vide la luna uscire da una nuvola
gli sembrò pìú dolce anche la morte
guardò negli occhi la ragazza
poi all'improvviso uscì una lacrima
te voglio bene assaie
ma tanto tanto bene sai
è una catena ormai
che scioglie il sangue dint'vene sai
potenza della lirica
che con un po' di trucco e con la mimica
ma due occhi che ti guardano
ti fan scordare le parole
così diventa tutto piccole
ti volti e vedi la tua vita
ma si è la vita che finisce
anzi
te voglio bene assaie
ma tanto tanto bene sai
è una catena ormai
che scioglie il sangue
O teu riso
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.
PABLO NERUDA
Outro dia
22 ottobre 2006
Riccordando Roma...
À Celeste, à Dora, à Teresa e ao Tommy,
com baci e amicizia!
Create Your Own!
Il Primo Bacio
21 ottobre 2006
Roma per sempre!
E olhem que consigo "contagiar" quase todas as pessoas que visitam comigo a cidade eterna!!!
Create Your Own!
02 ottobre 2006
Caminhar
E não "poui", mas na net está assim...
Aqui fica a correcção!
Dedico este tema a todas as pessoas
que são importantes na minha vida
e que se esforçam por alcançar os seus objectivos,
mesmo quando o sol não brilha!
Mesmo quando pensam que já não podem mais,
continuem a caminhada.
E abracem todas as emoções que a vida diariamente vos traz!
E lucevan le stelle
Que dizer de Andrea Bocelli?
Ele é fabuloso!
Como se pode dizer o indizível?
Como se pode ouvir este homem sem sentir uma profunda emoção?
Impossível...
Silêncios
que nos habita
fascina
devora
destrói
distancia
O silêncio
dos carros
dos corações
dos dias
das vozes
das plateias
das mãos
dos olhares
de estar perto de ti
de estar longe de ti
O silêncio
de um murmurar
gritante
de um olhar
asfixiante
O silêncio de Vénus
O silêncio estrangulado
O silêncio do amor
deste amar em silêncio
das palavras em embrião
de silenciar o silêncio
contigo
ou sem ti
Solta a memória
ousa a nudez da palavra
na tua boca plena de sons mudos
vazia do meu beijo surdo
deste amor gerado no silêncio
Diz amor
e ama
Atira ao mar
os gestos inevitáveis
as palavras geladas
Vive
e ama
Vive
e ama-te
Aqui
Ali
Contigo
e sem ti
Percorro o céu
num eterno esvoaçar
e amo-te
e amo-me
Carla Augusto
À minha médica, Dra. Vera Las
Um abraço do tamanho do mundo...
29 settembre 2006
Sotto le stelle
Ci sono tanti pensieri e frammenti
Sotto le stelle
Nascono degli sogni sconosciuti
Sotto le stelle
Cerco la mia pace
Sotto le stelle
Ne possiamo trovare le parole giuste
E vivere dei momenti incancellabilli
Sotto le stelle
Siamo bagnati dalle luci
Che ci portano verso l'infinito
E qualche volta
Sentiamo
La voce dell' anima...
Carla Augusto
27 settembre 2006
L'INNO... SEMPRE BELLINNO!
Fratelli d'Italia,
l'Italia s'è desta,
dell'elmo di Scipios'
è cinta la testa.
Dov'è la vittoria?
Le porga la chioma,
che schiava di Roma
Iddio la creò.
Stringiamoci a coorte,
siam pronti alla morte.
Siam pronti alla morte,
l'Italia chiamò.
Stringiamoci a coorte,
siam pronti alla morte.
Siam pronti alla morte,
l'Italia chiamò, sí!
Noi fummo da secoli
calpesti, derisi,
perchè non siam popoli,
perchè siam divisi.
Raccolgaci un'unica
bandiera,
una speme:
di fonderci insieme
già l'ora suonò.
Uniamoci, uniamoci,
l'unione e l'amore
rivelano ai popoli
le vie del Signore.
Giuriamo far libero
il suolo natio:
uniti, per Dio,
chi vincer ci può?
Rómulo e Remo
Na origem da fundação de Roma encontra-se a lenda dos irmãos Rómulo e Remo.
Quando a sua mãe, provavelmente uma princesa latina, foi assassinada por um tio, os bebés gémeos foram lançados ao rio Tibre.
Foram salvos por uma loba, que os amamentou e criou como sendo seus filhos, incutindo-lhes a ferocidade e a lealdade.
Quando atingiram a idade adulta, decidiram fundar conjuntamente uma cidade.
No entanto, acabaram por se defrontar, travando uma luta de morte, da qual Rómulo saiu vencedor, fundando, então, a cidade eterna que ficou com o seu nome.
Ir a Roma e não ver a estatueta da loba e dos gémeos assemelha-se a ir a Roma e não ver o Papa...
Digo-vos eu que, completamente extasiada, tive a magnífica oportunidade felicidade de a contemplar.
Il Dolce Naufragar
L'Infinito
Sempre caro mi fu quest'ermo colle,
E questa siepe, cha da tanta parte
Dell'ultimo orizzonte il guardo esclude.
Ma sedendo e mirando, interminati
Spazi di là da quella, e sovraumani
Silenzi, e profondissimamente quiete
Io nel pensier mi fingo; ove per poco
Il cor non si spaura. E come il vento
Odo stormir tra queste piante, io quello
Infinito silenzio a questa voce
Vo comparando: e mi sovvien l'eterno,
E le morte stagioni, e la presente
E viva, e il suon di lei. Così tra questa
Immensità s'annega il pensier mio:
E il naufragar m'è dolce in questo mare.
Giacomo Leopardi, Canti
Giacomo Leopardi é, provavelmente, depois de Dante e Petrarca, a maior figura da poesia italiana.
Influenciado por poetas gregos como Píndaro, Anacreonte, Homero e Safo, na escrita leopardiana transparece o recolhimento lírico e o amanhecer dos mais profundos sentimentos.Da sua obra poética, escrita entre 1818 e 1837, destaca-se o título Canti, onde se encontram reunidas algumas das suas mais belas composições poéticas de ardor pessoal e patrióticoas quais revelam ainda a influência de outro grande poeta, Alfieri, por quem Leopardi nutria grande admiração.
”L’infinto” é o mais curto dos seus poemas e também o mais evocado. É também o meu preferido.Trata-se de um poema-imagem onde as palavras leopardianas assumem o contorno de uma voz límpida, onde tudo se diz e se respira com a energia de um impulso vital.
Nel mezzo del cammin...
Nel mezzo del cammin di nostra vita
mi ritrovai per una selva oscura,
ché la diritta via era smarrita.
Ahi quanto a dir qual era è cosa dura
esta selva selvaggia e aspra e forte
che nel pensier rinova la paura!
Tant'è amara che poco è piú morte;
ma per trattar del ben ch'i' vi trovai,
dirò de l'altre cose ch'í v'ho scorte.
Dante Alighieri, La Divina Commedia, Canto I
Os meus passos
perdem-se
na noite
enquanto a minha alma
respira
nas páginas do Poeta...
Elegia Romana
Oh falai, vós altos palácios!
Ruas, dizei uma palavra!
Génio, não te moves?
Sim, tudo tem alma nos teus santos muros,
Roma eterna,
só p’ra mim tudo se cala ainda.
Quem me diz segredos,
em que fresta avisto
Um dia o ser belo que queimando me alivie?
Não pressinto ainda os caminhos,
pelos quais sempre,
P’ra ir dela e p’ra ela,
sacrifique o tempo precioso?
Ainda contemplo igrejas,
palácios, ruínas, colunas,
Homem composto, decoroso, que aproveito a viagem.
Mas em breve passa:
então haverá um só templo,
O templo do Amor, que se abra e receba o iniciado!
És um mundo em verdades,
ó Roma,
mas sem o Amor
O mundo não era mundo,
e Roma não era Roma.
Johann Wolfgang von Goethe
VIRGÍLIO
que esta será a tua missão:
governar as nações;
manter a paz sobre a lei;
poupar os vencidos;
esmagar os soberbos!"
Virgílio*
* (70 - 19 a.c.)
Ottavio Augusto
"Augusto* era de uma rara beleza (...).
O seu rosto transmitia calma e serenidade (...).
Os seus olhos eram vivos e brilhantes;
ele queria mesmo fazer crer que no seu olhar havia
como que uma autoridade divina
e quando ele fixava alguém
gostava que lhe baixasse a cabeça,
como se estivesse ofuscado pelo sol."
Suetónio, Vida dos Doze Césares, Augusto
* (63 a.c. - 14 d.c.)
Do teu olhar
E se de repente
pudesse fazer o tempo recuar?
Desenharia o teu rosto
com os traços da eternidade...
Pudesse eu
ter-te a meu lado
e nunca mais teria sede
O meu coração
planície
onde a neve jamais se derrete
declama o teu nome
como um pássaro perdido
Olho para o céu
vejo a tua luz
já reflectida nestes campos
de flores silvestres
que nunca definharão
Com um bater de asas
uma andorinha
vem pousar no meu ombro
e sinto toda a ternura
do teu olhar
Até sempre, Paizinho.
Il Mio Grande Principe
Và dove ti porta il cuore
E quando poi
davanti a te
si apriranno tante strade
e non saprai quale prendere,
non imboccarne una a caso,
ma siediti e aspetta.
Respira con la profondita fiduciosa
con cui hai respirato
il giorno in cui sei venuta al mondo,
senza farti distrarre da nulla,
aspetta
e aspetta ancora.
Stai ferma,
in silenzio,
e ascolta il tuo cuore.
Quando poi ti parla,
alzati
e va' dove lui ti porta.
Susanna Tamaro, Và dove ti porta il cuore
Susana Tammaro, é uma escritora que aprecio imenso, quer pela diversidade temática que aborda nos seus livros, quer pela forma como sabe tocar e descrever a alma humana.
Nota- Este foi o primeiro post que publiquei no antigo qumtembocavaiaroma, numa madrugada em que o sonho não chegava. Na pior madrugada da minha vida. A de 27 de Novembro de 2003.
Não vale a pena pena dizer mais nada.
25 settembre 2006
Veneza
O Ofício de Viajante
Procurei dentro de ti
o repercutido som do mar
A voz exacta das plantas e um naufrágio
o deslizar das aves,
o amor obsessivo pelos espelhos
o rumor latejante dos sonhos,
as cores de um astro explodindo
o cume nevado de cada montanha
difíceis rios, os dias
vivi talvez em Roma
no tempo em que ali chegavam os trigos da Sicília
e os vinhos raros das ilhas
a fama remota dos ladrões de Nuoro
todo o meu corpo estremeceu ao mudar de voz
cresci com o rapaz,
embora nunca tivessemos sido irmãos
e quando ficámos adultos para sempre
alguém lhe ofereceu o ofício de viajante
eu morri perto de Veneza
e quando atirava pedras aos pássaros
sempre me ia lembrando de ti.
Al Berto
Lindo...
Vale a pena ir a Veneza,
vale a pena ler Al Berto, vale a pena lembrarmo-nos de quem é especial...
Michelangelo
A mão humana
num sopro divino...
Não encontro outras palavras
para descrever o que senti da primeira vez que visitei a Capela Sistina.
À saída, escrevi:
Michelangelo
è il poeta
E lo sculttore
che mi parla
di più.
Nelle sue poesie
nelle sue opere
si sente
la sua potezza
la sua dolcezza
Due forze che
quando si incontrano
ti fanno buttarti
in ginocchio
a chiedere di più.
Le storie che ha dipinto
nella Cappella Sistina
nutrono gli occhi,
le sue poesie
il cuore
perché in loro
ha aperto
il suo.
A tua música
é concerto sublime no Olimpo
é allegro vivace
é seiva pura das florestas de Pan
dos encantos de Afrodite
A tua música
é poema gritante
contornando o meu corpo
nesta imparável dança
dos dias e da emoção
A tua música
é mão inquieta
palavra desejada
estátua embriagada
delírio inevitável
de um amor que entardece
junto ao rio
O teu silêncio
é pauta rasgada
gemendo
ainda e sempre
no meu coração
Escrevi este poema há uns anitos...
Tenho boas recordações destes tempos.
Ganhei com ele uma Menção Honrosa da Associação Portuguesa de Poetas e foi lido pelo meu querido e grande amigo Frederico (FRED, és uma pessoa linda!Obrigada por teres estado presentes nos piores e melhores momentos da minha vida.) no Palácio Galveias, em Lisboa.
Quase todos os meus amigos estiveram presentes.
É bom recordar...
By Evanescence
I'm so tired of being here,
Suppressed by all my childish fears.
And if you have to leave,
I wish that you would just leave.
Because your presence still lingers here,
And it wont leave me alone...
These wounds won't seem to heal,
This pain is just too real.
There's just too much that time cannot erase...
When you'd cried i'd, wipe away all of your tears,
When you'd scream i'd, fight away all of your fears.
And i've held your hand through all of these years,
But you still have all of me.
You used to captivate me,
By your resonating light.
Now i'm bound by the life you left behind.
Your face it haunts, my once pleasant dreams.
Your voice it chased away, all the sanity in me.
These wounds wont seem to heal...
This pain is just too real,
There's just too much that time cannot erase.
When you'd cried i'd, wipe away all of your tears,
When you'd scream i'd, fight away all of your fears.
And i've held your hand through all of these years,
But you still have all of me.
I've tried so hard to tell myself that you're gone,
But though you're still with me...
I've been alone all along.
When you'd cried i'd, wipe away all of your tears,
When you'd scream i'd, fight away all of your fears.
And i've held your hand through all of these years,
But you still have all of me.
BestVideoCodes.com
Um dos filmes da minha vida...
Eu desistiria da eternidade
Para te tocar
Pois sei que de alguma forma
Tu me percebes...
És o mais perto do céu que posso chegar
Não quero voltar para casa agora...
O único gosto que sinto
É o deste momento
E tudo o que tenho para respirar
É o teu amor
Porque cedo ou tarde
Isto pode acabar
Hoje à noite não te deixarei ir...
Eu preferiria sentir o cheiro dos teus cabelos
Dar um beijo na tua boca
Tocar uma vez na tua mão...
A passar a eternidade sem isso...
Do filme A Cidade dos Anjos
Cada um de nós tem a sua própria Cidade dos Anjos. O seu refúgio. Um lugar secreto onde tudo e possível. Esse lugar, para mim, tem um nome: Roma. Adorei o filme e adoro Roma.
Quando o revejo (e não são poucas as vezes!) penso no Castel Sant’Angelo.
Quando vou a Roma revejo-o mentalmente…
E continuo a pensar o quão belo teria sido se alguma cena tivesse sido filmada neste local fantástico, cuja magnitude nenhuma foto pode testemunhar.
Gosto muito de fotografia e aqueles que me conhecem sabem bem disso! Como tal, decidi partilhar, especialmente com quem não conhece este Castelo, a sua imagem.
Contudo, não quero deixar de referir o seguinte: no passado dia 22 de Setembro,
tive a (óptima) oportunidade de conhecer e conversar com a escritora Maria Teresa Maia Gonzalez,
que me disse algo que jamais esquecerei:
“As melhores fotografias são aquelas que tiramos com o coração”.
Tem razão. Mas também sabemos que “O coração tem razões que a razão desconhece”…
Em jeito de explicação...
Olá a todos! Surpreendidos pela nova versão do "Quem tem boca vai a Roma"?
Pois bem, deixem-me que vos explique, de forma breve, os motivos da recriação deste "blogar" nas línguas de Dante e de Camões...
Neste novo blog, pretendo, por um lado, "refrescar", a nível de forma e conteúdo, alguns posts do anterior e, por outro, voar noutras dimensões, não só ao nível da língua e cultura italianas, mas também na infinidade da palavra e do pensamento. Sem fronteiras linguísticas... Pronto, a bandeira está presente, ok! Mas ninguém é perfeito...
Deste modo, e porque "nada se perde, tudo se transforma", espero reiniciar o contacto com todos aqueles que já me conhecem, numa voz fiel à minha paixão por Itália e pela vida!
Espero, igualmente, conhecer novas pessoas e novos caminhos...
Porque "todos os caminhos vão dar a Roma"!
BENVENUTI!!!
P.S. - Aos meus amigos: prometo não escrever apenas em italiano!!!