31 dicembre 2006

FELICE ANNO NUOVO!!!


Desejo um óptimo 2007 a todas as pessoas que me são queridas!

Uma palavra especial...
Aos meus ex-alunos: continuem a lutar por aquilo que mais desejam!
Nunca desanimem nem desistam perante nenhum obstáculo!

"Pela rua do já vou
chega-se à casa do nunca", dizia Goethe. Por isso, caminhem! AGORA!

Lembrem-se sempre do Principezinho...
e já sabem onde me encontrar!
Um beijinho para todos, principalmente para a Joana Reis, Joana Silva, Liliana, Solange, Ana, Tânia, Andreia, Vanessa, Filipe e Daniel.


Aos meus actuais alunos: Muita "energia" para prosseguir neste segundo período! Obrigada pelo carinho demonstrado!

Carla Augusto


30 dicembre 2006

A minha maninha Vanessa

Este "post" é dedicado à Vanessa Mendes, uma miúda fantástica e exepcional, que, durante alguns anos, me teve como professora. Ao longo desse tempo, nasceu uma amizade que permanece e, a cada momento, se torna maior.
P.S. - Grande parte das montagens foram feitas pela Vanessa.


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29 dicembre 2006

Dezembro

Porque Dezembro está a terminar...
Uma canção bonita para ouvir e reflectir...

28 dicembre 2006

Sobre o amor e a amizade

Lindíssimo...

26 dicembre 2006

Buone Feste!!!

Al mio cane...



A tutti voi...



Tanti Auguri!

Carla Augusto

10 dicembre 2006

10 de Dezembro





A todos aqueles que se lembraram deste dia...
Um beijinho


Carla Augusto

03 dicembre 2006

Susanna Tamaro - Frammenti (I)

"Ogni cosa nel mondo ha il suo opposto.

Il nord e il sud.

L’alto e il basso.

Il freddo e il caldo.

Il maschio e la femmina.

La luce e il buio.

Il bene e il male.

Ma allora, se davvero è così, perché è possibile dire «Ti uccido »

e non è possibile dire «Ti restituisco la vita » ?

La vita è nata prima dell’uomo e nessun uomo è in grado,

con la sua sola volontà, di creare la vita.

« Muorì! » possiamo gridare, ma non « Vivi! ».

Perché ? cosa si nasconde in questo mistero?"

Susanna Tamaro, Rispondimi...

Porque a vida e a morte se diluem num mistério indecifrável?

Porque...

Carla Augusto

27 novembre 2006

Para ti, que vives em mim

(Faz hoje três anos)
Faltavam vinte minutos para as seis da manhã quando o seu coração se cansou...
Desculpa-me não ter chegado um segundo mais cedo, a tempo de ouvir, uma vez mais, a tua voz... mas eu tinha eu tinha saído de perto de ti umas horas antes e estavas bem. Como podia alguém saber?
Nada mais foi igual.
Nada mais será igual.
Só o meu AMOR por Ti.
E tu sabes disso!
Até logo...
Baci
(O teu cão continua a ter todo o carinho do mundo...)

Carla Augusto

25 novembre 2006

Rómulo de Carvalho



Rómulo de Carvalho, com o pseudónimo António Gedeão, foi professor, pedagogo e autor de manuais escolares, historiador da ciência e da educação, divulgador científico e poeta. Natural de Lisboa, onde nasceu em 24 de Novembro de 1906, estudou no Liceu Gil Vicente e terminou o curso de Física na Universidade do Porto.
Como professor de física do ensino secundário, em Lisboa, nos liceus Camões e Pedro Nunes, e em Coimbra, no Liceu D. João III, marcou muitas gerações de alunos e atraiu-os para a física.
Nos anos 50 iniciou a publicação de uma colecção de livros de divulgação científica onde, sob a forma de interessantes histórias, referia a descoberta de importantes instrumentos científicos.Com o pseudónimo de António Gedeão publicou, em 1956, o seu primeiro livro de poesia, Movimento Perpétuo, a que se seguiram Teatro do Mundo, em 1958, e Máquina do Fogo, em 1961. Em 1963 publicou a peça de teatro RTX 78 / 24.
Em 1964, para comemorar o quarto centenário do nascimento de Galileu Galilei, escreveu o “Poema para Galileu”. Este poema, musicado e cantado por Manuel Freire, tal como a “Pedra Filosofal” , hino à liberdade e ao sonho, ou a “Lágrima de Preta”, hino à unidade da raça humana, espécie de manifesto anti-racista.
Após 40 anos de actividade docente, reformou-se da função pública em 1974, devido à perturbação provocada no ensino pelo 25 de Abril.
Entre 1984 e 1990 publicou Poemas Póstumos e Novos Poemas Póstumos.
Em 1990 foi nomeado director do Museu Maynense, da Academia de Ciências de Lisboa.
Em 1996, o Presidente Jorge Sampaio, atribuiu-lhe a Grã-Cruz da Ordem de Mérito de Santiago da Espada.

Carla Augusto




Poema para Galileo
(…)
Eu queria agradecer-te, Galileo,
a inteligência das coisas que me deste.
Eu,
e quantos milhões de homens como eu
a quem tu esclareceste,
ia jurar - que disparate Galileo!
- e jurava a pés juntos e apostava a cabeça
sem a menor hesitação
-que os corpos caem tanto mais depressa
quanto mais pesados são.
Pois não é evidente, Galileo?
Quem acredita que um penedo caia
com a mesma rapidez que um botão de camisa
ou que um seixo na praia?
Esta era a inteligência que Deus nos deu.
(…) Por isso estoicamente,
mansamente,
resistente a todas as torturas,
a todas as angústias,
a todos os contratempos
enquanto eles,
do alto inacessível das suas alturas,
foram caindo,
caindo,
caindo,
caindo,
caindo sempre,
e sempre,
ininterruptamente,
na razão directa dos quadrados dos tempos.

20 novembre 2006

Canzone inolvidabile per me

Ero così giovanne quando per la prima volta sentì questa canzone.
E subitamente mi hai preso il cuore fino ad oggi.
Laura non era conosciuta in Portogallo quando ho avuto la fortuna di poter ascoltarla. Solo dopo qualche anni lei si è cominciato a sentire parlare della cantautora.
Ok, vou escrever em português! Basicamente, estava a recordar-me que tive a sorte de ouvir esta canção muito antes de ser conhecida em Portugal, era eu ainda uma miúda, já louca por Itália, graças a um amigo dos meus pais, o Marcello, que vivia em Roma e me trazia todas as novidades musicais, literárias, artísticas, etc..
Sempre gostei da Laura Pausini e da luta que empreendeu para seguir o seu sonho, pois só o pai a apoiou, a mãe enfim... O pai foi durante muito tempo cantor em bares e desde pequena que Laura tinha vontade de o acompanhar, o que aliás, chegou a fazê-lo.
Mas não é minha intenção fazer aqui um registo biográfico da cantora, claro, só que começo a entusiasmar-me e não páro!
Já agora, deixei-me dizer que já nem sei a quantos concertos assisti... Em todos consegui falar com ela, é super simples simpática, o pai está sempre lá e é hiper divertido, un vero gentleman, Fabrizio, sempre com um sorriso malandro e no olhar o brilho de quem se orgulha da filhota!
Gosto de quase todas as suas músicas mas é esta a eleita pelo motivo que já expliquei e por outros que não vou explicar.
Quanto ao vídeo, não podia ser melhor! Na bela Piazza di Spagna, onde se respira uma magia que até hoje ainda não consegui, nem pretendo, definir...
Uma boa semana para todos!
P.S. - Um abraço especial para o Augusto Brilhante
Carla Augusto

19 novembre 2006

Per Dora, con amicizia


A te

Amica mia

Ti desidero
una vita piena di felicittà

E un mare di sogni

Che tu possa avere sempre
il vento in poppa

Che il sole
ti risplenda sempre in viso

E che il vento del destino
ti porti in alto
a danzare con le stelle...

Un abraccio,

forte e lungo come il mare

Carla Augusto




Canto Alla Vita
By Josh Groban
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14 novembre 2006

Vem, Amiga...


À
minha
grande
amiga
Cristina Ribeiro,
com um beijinho.


Carla Augusto

Ao meu Pai

CHUVA

Da janela do meu quarto
Vejo esta chuva
Fria e impiedosa
Ensombrando a minha dor
De te ter tão distante
Avivando incessantemente o meu desejo
De te querer perto de mim

Chove
Chove cada vez mais
Não sei se lá fora
Se dentro de mim


Carla Augusto

Caminhando na luz


Uma música especial para uma pessoa especial:
Cláudia Rodrigues.
Um ser de luz, que me tem mostrado as minhas asas
para poder voar noutras dimensões... Hamasté!
O dia 11 de Novembro de 2006 está inscrito no meu coração e na minha alma...
Obrigada!



25 ottobre 2006

Palavras do coração


(Palavras menores
para modelos maiores)

A palavra
surge
comove
fascina
inventa
o símbolo
a crença

A palavra
vive
no escritor
no livro
no leitor

A palavra
é o modelo
é o anti-modelo
é obra inacabada
é tinta derramada
do coração de Natália
do olhar de Manuel
do pensamento de Saraiva

A palavra
é o que resta
num mundo que gira
cada vez mais depressa
é o que fica de ti
quando partes
quando Vivaldi regressa
nas andorinhas da tua infância

A palavra
é o que fica
quando o coração se cansa
e o gesto se apaga
é o sémen que fecunda
a memória das vidas interrompidas

Escrevi e publiquei este poema em homenagem a Natália Correia, Manuel da Fonseca e António José Saraiva em 1993, ano em que partiram destas terras e se entregaram a outros voos.
Tive a sorte de falar com a Natália algumas noites no seu bar “O Botequim”.
Manuel da Fonseca foi o primeiro escritor com quem dialoguei, há muitos muitos anos, numa aula de Língua Portuguesa de 9ºano, onde com a sua doçura conseguiu cativar os alunos para a sua escrita.
António José Saraiva vestia um sorriso simpático nos corredores da Faculdade de Letras de Lisboa e encantava todos aqueles que assistiam às suas intervenções em encontros sobre literatura.
Fica sempre em nós a lembrança daqueles que, de uma ou outra forma, se cruzam connosco e nos dizem alguma frase que permanece.

Vivaldi desde cedo habitou os meus silêncios.
A pintura é de Matisse e evoca memórias de sonho e liberdade.

Carla Augusto

Labirinto


Hoje lembrei-me de uma frase de Norberto Bobbio:

"O que o labirinto ensina não é onde está a saída,

mas quais os caminhos que não levam a lado algum".

IL LABIRINTO

Nel tuo labirinto

ora io sono entrato

in….punta.…di….piedi

per scoprirti solo in un remoto angolo

nascosto nell’ansiosa attesa

del filo della dolce Arianna

persa dietro al suo Teseo

e incurante del tuo S. O. S

Il mio

a r r i v o

improvvisato

ti ha ammutolito

ma la mia lunga mano

ti ha riscaldato l’anima

e ti ha infervorato il cuore

togliendoti l’iniziale totale

soggezione e sfiducia nel

prossimo vicino e lontano

Una forza oscura

mi voleva allontanare

per sempre da tema

un arcano

incantesimo

mi legava ai begli schemi

ai bei colori q u i ll a n t i

ai piani e volumi rotolanti e iridati

dalla sorgente viva

dell’ispirazione artistica

Gianni Latronico

A canção da minha alma...


Caruso
By Josh Groban
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Caruso per sempre nella mia anima...
Há muitos anos, Lucio Dalla passou um verão em Sorriento,
no hotel onde havia estado o maior tenor de todos os tempos: Enrico Caruso.
Visitou o quarto que albergara o cantor lírico,
que continuava intacto, com fotos de Caruso,
alguns livros e o seu piano.
Dalla usou este piano
para escrever uma canção dedicada ao grande tenor.
Encontrou Angelo,
dono de um bar próximo do hotel,
que, tendo conhecido e conversado com Caruso,
lhe falou dos seus últimos dias de vida.
Caruso encontrava-se doente com cancro na garganta
e sabia que a sua vida estava a chegar ao fim.
No entanto, isso não o impedia de dar lições de canto
a uma jovem cantora da qual, diz-se, estava enamorado.
Numa das últimas noites da sua vida,
uma noite quentíssima,
quis cantar para a rapariga,
que o observava admirada em virtude do seu estado gravíssimo
e pediu que colocassem o piano no terraço com vista para o porto.
E, então, Caruso cantou uma canção apaixonada,
uma confissão de amor e sofrimento
(duas coisas que, muitas vezes, andam a par...).
A sua voz era ainda tão potente
que se fez ouvir no porto
e os pescadores ficaram a ouvi-lo nos seus barcos.
As luzes desses pequenos barcos pareciam estrelas no céu.
Olhando-as, Caruso encontrou forças para continuar a cantar,
perdendo-se, comovido,
nos olhos da jovem que,
inclinada sobre o piano,
o olhava com ternura.
O estado de saúde de Caruso agravou-se nessa noite
e, umas horas depois, partiu.
Carla Augusto

CARUSO
Qui dove il mare luccica
e tira forte il vento
su una vecchia terrazza
davanti al golfo di Surriento
un uomo abbraccia una ragazza
dopo che aveva pianto
poi si schiarisce la voce
e ricomincia il canto
te voglio bene assaie
ma tanto tanto bene sai
è una catena ormai
che scioglie il sangue dint'vene sai
vide le luci in mezzo al mare
pensò alle notti là in America
ma erano solo le lampare
e la bianca scia di un'elica
sentì il dolore nella musica
si alzò dal pianoforte
ma quando vide la luna uscire da una nuvola
gli sembrò pìú dolce anche la morte
guardò negli occhi la ragazza
quegli occhi verdi come il mare
poi all'improvviso uscì una lacrima
e lui credette di affogare
te voglio bene assaie
ma tanto tanto bene sai
è una catena ormai
che scioglie il sangue dint'vene sai
potenza della lirica
dove ogni dramma è un falso
che con un po' di trucco e con la mimica
puoi diventare un altro
ma due occhi che ti guardano
così vicini e veri
ti fan scordare le parole
confondono i pensieri
così diventa tutto piccole
anche le notti là in America
ti volti e vedi la tua vita
come la scia di un'elica...
ma si è la vita che finisce
ma lui non ci pensò poi tanto
anzi
si sentiva già felice
e ricominciò il canto
te voglio bene assaie
ma tanto tanto bene sai
è una catena ormai
che scioglie il sangue
dint'vene sai...

O teu riso

Nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.

PABLO NERUDA

As mãos



La Creazione di Adamo, Michelangelo

(A propósito desta obra-prima)
Le mani
sono i ponti
per l'eternità...


Carla Augusto

Outro dia




Eu amo tudo o que foi,
Tudo o que já não é,
A dor que já me não dói,
A antiga e errónea fé,
O ontem que dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.

Fernando Pessoa

22 ottobre 2006

Riccordando Roma...

A famosa "Agência CarTer", ou será "TerCar"?, orgulha-se da excelente viagem realizada a Roma e dos bons momentos partilhados entre todos!

À Celeste, à Dora, à Teresa e ao Tommy,
com baci e amicizia!


Create Your Own!

Il Primo Bacio




Raffaello, Il Primo Bacio

Não encontro palavras

para descrever a ternura e a beleza destes anjos e deste beijo...
Se existem "beijos de Judas",

também existem os verdadeiros,
aqueles que nos fazer acreditar
na eternidade de um sentimento...

Carla Augusto

21 ottobre 2006

Roma per sempre!

Atenção: não se preocupem com as lágrimas... é o meu estado "normal" quando regresso de Roma... é o único sítio de onde volto assim. Cada um tem a sua "pancada"... Esta é a minha!
E olhem que consigo "contagiar" quase todas as pessoas que visitam comigo a cidade eterna!!!


Create Your Own!

02 ottobre 2006

Caminhar

O título desta canção é " Più che puoi"...
E não "poui", mas na net está assim...
Aqui fica a correcção!

Dedico este tema a todas as pessoas

que são importantes na minha vida
e que se esforçam por alcançar os seus objectivos,
mesmo quando o sol não brilha!
Mesmo quando pensam que já não podem mais,

continuem a caminhada.
E abracem todas as emoções que a vida diariamente vos traz!



The Wall

Um tema inesquecível!


Another Brick In The Wall
By Pink Floyd
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E lucevan le stelle

Dons...
Que dizer de Andrea Bocelli?
Ele é fabuloso!
Como se pode dizer o indizível?
Como se pode ouvir este homem sem sentir uma profunda emoção?
Impossível...



At the Pyramids
By Andrea Bocelli
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Silêncios

O silêncio
que nos habita
fascina
devora
destrói
distancia

O silêncio
dos carros
dos corações
dos dias
das vozes
das plateias
das mãos
dos olhares
de estar perto de ti
de estar longe de ti

O silêncio
de um murmurar
gritante
de um olhar
asfixiante
O silêncio de Vénus
O silêncio estrangulado
O silêncio do amor
deste amar em silêncio
das palavras em embrião
de silenciar o silêncio
contigo
ou sem ti

Solta a memória
ousa a nudez da palavra
na tua boca plena de sons mudos
vazia do meu beijo surdo
deste amor gerado no silêncio
Diz amor
e ama
Atira ao mar
os gestos inevitáveis
as palavras geladas

Vive
e ama
Vive
e ama-te
Aqui
Ali
Contigo
e sem ti
Percorro o céu
num eterno esvoaçar
e amo-te
e amo-me


Carla Augusto



With Or Without You
By U2
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À minha médica, Dra. Vera Las

Dra. Vera Las
Reumatologista do Instituto Português de Reumatologia
Coordenadora do “Grupo de Trabalho da Dor Crónica Reumatológica”
da Sociedade Portuguesa de Reumatologia
........................................................................................................................
Quando tudo parece ruir dentro de nós
e as dores nos fazem sentir diferentes,
impotentes, fragilizados...
Quando um simples aperto de mão
nos causa dor
e continuamos a pintar um sorriso para disfarçar...
Quando parece que ninguém nos entende
porque aquilo que sentimos
não é visível aos olhos de quem nos rodeia
e temos "vergonha" de nos queixar...
Quando o acordar
se transforma num pesadelo
doloroso e inexplicável,
é reconfortante
ter quem nos saiba ouvir e entender.
Obrigada por tudo, Dra. Vera!
Obrigada, do fundo do coração.


Um abraço do tamanho do mundo...




Thank You (3)
By Dido
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29 settembre 2006

Sotto le stelle

Sotto le stelle
Ci sono tanti pensieri e frammenti
Sotto le stelle

Nascono degli sogni sconosciuti
Sotto le stelle

Cerco la mia pace
Sotto le stelle

Ne possiamo trovare le parole giuste
E vivere dei momenti incancellabilli
Sotto le stelle

Siamo bagnati dalle luci
Che ci portano verso l'infinito
E q
ualche volta
Sentiamo
La voce dell' anima...

Carla Augusto




27 settembre 2006

L'INNO... SEMPRE BELLINNO!

INNO DI MAMELI

Fratelli d'Italia,
l'Italia s'è desta,
dell'elmo di Scipios'
è cinta la testa.
Dov'è la vittoria?
Le porga la chioma,
che schiava di Roma
Iddio la creò.
Stringiamoci a coorte,
siam pronti alla morte.
Siam pronti alla morte,
l'Italia chiamò.
Stringiamoci a coorte,
siam pronti alla morte.
Siam pronti alla morte,
l'Italia chiamò, sí!
Noi fummo da secoli
calpesti, derisi,
perchè non siam popoli,
perchè siam divisi.
Raccolgaci un'unica
bandiera,
una speme:
di fonderci insieme
già l'ora suonò.
Uniamoci, uniamoci,
l'unione e l'amore
rivelano ai popoli
le vie del Signore.
Giuriamo far libero
il suolo natio:
uniti, per Dio,
chi vincer ci può?

Rómulo e Remo


Na origem da fundação de Roma encontra-se a lenda dos irmãos Rómulo e Remo.
Quando a sua mãe, provavelmente uma princesa latina, foi assassinada por um tio, os bebés gémeos foram lançados ao rio Tibre.
Foram salvos por uma loba, que os amamentou e criou como sendo seus filhos, incutindo-lhes a ferocidade e a lealdade.
Quando atingiram a idade adulta, decidiram fundar conjuntamente uma cidade.
No entanto, acabaram por se defrontar, travando uma luta de morte, da qual Rómulo saiu vencedor, fundando, então, a cidade eterna que ficou com o seu nome.
Ir a Roma e não ver a estatueta da loba e dos gémeos assemelha-se a ir a Roma e não ver o Papa...
Digo-vos eu que, completamente extasiada, tive a magnífica oportunidade felicidade de a contemplar.

Il Dolce Naufragar


L'Infinito

Sempre caro mi fu quest'ermo colle,
E questa siepe, cha da tanta parte
Dell'ultimo orizzonte il guardo esclude.
Ma sedendo e mirando, interminati
Spazi di là da quella, e sovraumani
Silenzi, e profondissimamente quiete
Io nel pensier mi fingo; ove per poco
Il cor non si spaura. E come il vento
Odo stormir tra queste piante, io quello
Infinito silenzio a questa voce
Vo comparando: e mi sovvien l'eterno,
E le morte stagioni, e la presente
E viva, e il suon di lei. Così tra questa
Immensità s'annega il pensier mio:
E il naufragar m'è dolce in questo mare.

Giacomo Leopardi, Canti

Giacomo Leopardi é, provavelmente, depois de Dante e Petrarca, a maior figura da poesia italiana.
Influenciado por poetas gregos como Píndaro, Anacreonte, Homero e Safo, na escrita leopardiana transparece o recolhimento lírico e o amanhecer dos mais profundos sentimentos.Da sua obra poética, escrita entre 1818 e 1837, destaca-se o título Canti, onde se encontram reunidas algumas das suas mais belas composições poéticas de ardor pessoal e patrióticoas quais revelam ainda a influência de outro grande poeta, Alfieri, por quem Leopardi nutria grande admiração.
”L’infinto” é o mais curto dos seus poemas e também o mais evocado. É também o meu preferido.Trata-se de um poema-imagem onde as palavras leopardianas assumem o contorno de uma voz límpida, onde tudo se diz e se respira com a energia de um impulso vital.

Nel mezzo del cammin...



Nel mezzo del cammin di nostra vita
mi ritrovai per una selva oscura,
ché la diritta via era smarrita.
Ahi quanto a dir qual era è cosa dura
esta selva selvaggia e aspra e forte
che nel pensier rinova la paura!
Tant'è amara che poco è piú morte;
ma per trattar del ben ch'i' vi trovai,
dirò de l'altre cose ch'í v'ho scorte.

Dante Alighieri, La Divina Commedia, Canto I

Os meus passos
perdem-se

na noite
enquanto a minha alma
respira

nas páginas do Poeta...

Elegia Romana

Falai-me, ó pedras!
Oh falai, vós altos palácios!
Ruas, dizei uma palavra!
Génio, não te moves?
Sim, tudo tem alma nos teus santos muros,
Roma eterna,
só p’ra mim tudo se cala ainda.
Quem me diz segredos,
em que fresta avisto
Um dia o ser belo que queimando me alivie?
Não pressinto ainda os caminhos,
pelos quais sempre,
P’ra ir dela e p’ra ela,
sacrifique o tempo precioso?
Ainda contemplo igrejas,
palácios, ruínas, colunas,
Homem composto, decoroso, que aproveito a viagem.
Mas em breve passa:
então haverá um só templo,
O templo do Amor, que se abra e receba o iniciado!
És um mundo em verdades,
ó Roma,
mas sem o Amor
O mundo não era mundo,
e Roma não era Roma.

Johann Wolfgang von Goethe

VIRGÍLIO

"Lembra-te, romano,
que esta será a tua missão:
governar as nações;
manter a paz sobre a lei;
poupar os vencidos;
esmagar os soberbos!"

Virgílio*

* (70 - 19 a.c.)

Ottavio Augusto



"Augusto* era de uma rara beleza (...).
O seu rosto transmitia calma e serenidade (...).
Os seus olhos eram vivos e brilhantes;
ele queria mesmo fazer crer que no seu olhar havia
como que uma autoridade divina
e quando ele fixava alguém
gostava que lhe baixasse a cabeça,
como se estivesse ofuscado pelo sol."

Suetónio, Vida dos Doze Césares, Augusto

* (63 a.c. - 14 d.c.)

Do teu olhar




E se de repente
pudesse fazer o tempo recuar?
Desenharia o teu rosto
com os traços da eternidade...

Pudesse eu
ter-te a meu lado
e nunca mais teria sede

O meu coração
planície
onde a neve jamais se derrete
declama o teu nome
como um pássaro perdido

Olho para o céu
vejo a tua luz
já reflectida nestes campos
de flores silvestres
que nunca definharão

Com um bater de asas
uma andorinha
vem pousar no meu ombro
e sinto toda a ternura
do teu olhar

Até sempre, Paizinho.

Il Mio Grande Principe



Io credo che egli approffitò,
per venirse via,
di una migrazione di uccelli selvatici...

Antoine de Saint-Exupéry, Il Piccolo Principe

(A mio Padre, il mio Angelo di Luce)

Caro Babbo,
sei tu

il mio Principe
ieri
oggi
e per sempre

ti amo
e vivo
nel tuo cuore

e vivi
nel mio cuore




Và dove ti porta il cuore




E quando poi
davanti a te
si apriranno tante strade
e non saprai quale prendere,
non imboccarne una a caso,
ma siediti e aspetta.
Respira con la profondita fiduciosa
con cui hai respirato
il giorno in cui sei venuta al mondo,
senza farti distrarre da nulla,
aspetta
e aspetta ancora.
Stai ferma,
in silenzio,
e ascolta il tuo cuore.
Quando poi ti parla,
alzati
e va' dove lui ti porta.

Susanna Tamaro, Và dove ti porta il cuore


Susana Tammaro, é uma escritora que aprecio imenso, quer pela diversidade temática que aborda nos seus livros, quer pela forma como sabe tocar e descrever a alma humana.


Nota- Este foi o primeiro post que publiquei no antigo qumtembocavaiaroma, numa madrugada em que o sonho não chegava. Na pior madrugada da minha vida. A de 27 de Novembro de 2003.
Não vale a pena pena dizer mais nada.

25 settembre 2006

Veneza



O Ofício de Viajante

Procurei dentro de ti
o repercutido som do mar
A voz exacta das plantas e um naufrágio
o deslizar das aves,
o amor obsessivo pelos espelhos
o rumor latejante dos sonhos,
as cores de um astro explodindo
o cume nevado de cada montanha
difíceis rios, os dias

vivi talvez em Roma
no tempo em que ali chegavam os trigos da Sicília
e os vinhos raros das ilhas
a fama remota dos ladrões de Nuoro
todo o meu corpo estremeceu ao mudar de voz
cresci com o rapaz,
embora nunca tivessemos sido irmãos

e quando ficámos adultos para sempre
alguém lhe ofereceu o ofício de viajante
eu morri perto de Veneza
e quando atirava pedras aos pássaros
sempre me ia lembrando de ti.

Al Berto

Lindo...
Vale a pena ir a Veneza,
vale a pena ler Al Berto, vale a pena lembrarmo-nos de quem é especial...

Michelangelo



A mão humana
num sopro divino...

Não encontro outras palavras
para descrever o que senti da primeira vez que visitei a Capela Sistina.
À saída, escrevi:


Michelangelo
è il poeta
E lo sculttore
che mi parla
di più.
Nelle sue poesie
nelle sue opere
si sente
la sua potezza
la sua dolcezza


Due forze che
quando si incontrano
ti fanno buttarti
in ginocchio
a chiedere di più.
Le storie che ha dipinto
nella Cappella Sistina
nutrono gli occhi,
le sue poesie
il cuore
perché in loro
ha aperto
il suo.

A tua música

A tua música
é concerto sublime no Olimpo
é allegro vivace
é seiva pura das florestas de Pan
dos encantos de Afrodite

A tua música
é poema gritante
contornando o meu corpo
nesta imparável dança
dos dias e da emoção

A tua música
é mão inquieta
palavra desejada
estátua embriagada
delírio inevitável
de um amor que entardece
junto ao rio

O teu silêncio
é pauta rasgada
gemendo
ainda e sempre
no meu coração

Escrevi este poema há uns anitos...
Tenho boas recordações destes tempos.
Ganhei com ele uma Menção Honrosa da Associação Portuguesa de Poetas e foi lido pelo meu querido e grande amigo Frederico (FRED, és uma pessoa linda!Obrigada por teres estado presentes nos piores e melhores momentos da minha vida.) no Palácio Galveias, em Lisboa.
Quase todos os meus amigos estiveram presentes.
É bom recordar...





My Immortal
By Evanescence


I'm so tired of being here,
Suppressed by all my childish fears.
And if you have to leave,
I wish that you would just leave.
Because your presence still lingers here,
And it wont leave me alone...

These wounds won't seem to heal,
This pain is just too real.
There's just too much that time cannot erase...

When you'd cried i'd, wipe away all of your tears,
When you'd scream i'd, fight away all of your fears.
And i've held your hand through all of these years,
But you still have all of me.

You used to captivate me,
By your resonating light.
Now i'm bound by the life you left behind.
Your face it haunts, my once pleasant dreams.
Your voice it chased away, all the sanity in me.

These wounds wont seem to heal...
This pain is just too real,
There's just too much that time cannot erase.

When you'd cried i'd, wipe away all of your tears,
When you'd scream i'd, fight away all of your fears.
And i've held your hand through all of these years,
But you still have all of me.

I've tried so hard to tell myself that you're gone,
But though you're still with me...
I've been alone all along.

When you'd cried i'd, wipe away all of your tears,
When you'd scream i'd, fight away all of your fears.
And i've held your hand through all of these years,
But you still have all of me.
















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Um dos filmes da minha vida...



















Eu desistiria da eternidade

Para te tocar

Pois sei que de alguma forma

Tu me percebes...

És o mais perto do céu que posso chegar

Não quero voltar para casa agora...

O único gosto que sinto

É o deste momento

E tudo o que tenho para respirar

É o teu amor

Porque cedo ou tarde

Isto pode acabar

Hoje à noite não te deixarei ir...

Eu preferiria sentir o cheiro dos teus cabelos

Dar um beijo na tua boca

Tocar uma vez na tua mão...

A passar a eternidade sem isso...

Do filme A Cidade dos Anjos

Cada um de nós tem a sua própria Cidade dos Anjos. O seu refúgio. Um lugar secreto onde tudo e possível. Esse lugar, para mim, tem um nome: Roma. Adorei o filme e adoro Roma.
Quando o revejo (e não são poucas as vezes!) penso no Castel Sant’Angelo.
Quando vou a Roma revejo-o mentalmente…
E continuo a pensar o quão belo teria sido se alguma cena tivesse sido filmada neste local fantástico, cuja magnitude nenhuma foto pode testemunhar.
Gosto muito de fotografia e aqueles que me conhecem sabem bem disso! Como tal, decidi partilhar, especialmente com quem não conhece este Castelo, a sua imagem.
Contudo, não quero deixar de referir o seguinte: no passado dia 22 de Setembro,
tive a (óptima) oportunidade de conhecer e conversar com a escritora Maria Teresa Maia Gonzalez,
que me disse algo que jamais esquecerei:
“As melhores fotografias são aquelas que tiramos com o coração”.
Tem razão. Mas também sabemos que “O coração tem razões que a razão desconhece”…



Em jeito de explicação...



Olá a todos! Surpreendidos pela nova versão do "Quem tem boca vai a Roma"?
Pois bem, deixem-me que vos explique, de forma breve, os motivos da recriação deste "blogar" nas línguas de Dante e de Camões...
Neste novo blog, pretendo, por um lado, "refrescar", a nível de forma e conteúdo, alguns posts do anterior e, por outro, voar noutras dimensões, não só ao nível da língua e cultura italianas, mas também na infinidade da palavra e do pensamento. Sem fronteiras linguísticas... Pronto, a bandeira está presente, ok! Mas ninguém é perfeito...
Deste modo, e porque "nada se perde, tudo se transforma", espero reiniciar o contacto com todos aqueles que já me conhecem, numa voz fiel à minha paixão por Itália e pela vida!
Espero, igualmente, conhecer novas pessoas e novos caminhos...
Porque "todos os caminhos vão dar a Roma"!

BENVENUTI!!!

P.S. - Aos meus amigos: prometo não escrever apenas em italiano!!!


Un'emozione Per Sempre
By Eros Ramazzotti
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